|
|
|
|
|
|
|
– 06-02-2014 |
[ Écran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Quase dois terços do peixe será de aquacultura em 2030, prevê a ONU
O aumento da classe média, sobretudo na China, levará a que, em 2030, quase dois terços do peixe consumido em todo o mundo seja de aquacultura, indicou hoje a ONU. O relatório "A pesca até 2030: Perspectivas da pesca e a aquacultura" foi publicado pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), com sede em Roma, em colaboração com o Banco Mundial e o Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, sigla em inglês). O documento afirma que, em 2030, 62% do peixe será proveniente da aquacultura, com um crescimento mais acelerado de espécies como a tilápia, a carpa ou o peixe-gato. A FAO garante que 38% de todo o peixe produzido actualmente no mundo é exportado e, em termos de valor, mais de dois terços das exportações de pescado dos países em desenvolvimento destinam-se aos países desenvolvidos. Neste sentido, a China assume um papel importante, por se estar a transformar num importante e crescente mercado de consumo de peixes, o que tem levado a um aumento dos investimentos em aquacultura, para responder à procura. O mesmo documento prevê que, em 2030, a Ásia represente 70% do consumo mundial de peixe. No sentido contrário, a África subsariana vai registar uma diminuição do consumo de peixe ‘per capita’, de 1% ao ano, desde 2010 até 2030. O director-adjunto da FAO e chefe do departamento de Pesca e Aquacultura, o islandês Arni Mathiesen, sublinhou que aproveitar o potencial da aquacultura poderá trazer benefícios duradouros e positivos. "Com um aumento previsto da população mundial, até aos nove mil milhões de pessoas em 2050, a aquacultura – se desenvolvida e praticada de forma responsável – pode contribuir significativamente para a segurança alimentar e para o crescimento económico mundial", concluiu. Fonte: Lusa
|
|||||||||||||||
|
|
|
|
| Produzido por Camares ® – © 1999-2012. Todos os direitos reservados. |