Em pleno Ribatejo e localizado à beira do rio Tejo, há um projeto que tem tanto de história como de garra e dinamismo. Falamos da Quinta da Lagoalva, fundada em 1193, pertença da família Holstein Campilho e cuja propriedade é uma das maiores e mais antigas da região. Se, por um lado, nos habituou a um portefólio de vinhos clássicos, por outro, foram os primeiros a ter um vinho monocasta de Syrah (plantada há 40 anos) em Portugal e apostaram, desde cedo, na afamada Sauvignon Blanc, presente em mais do que um dos seus brancos. Mais recentemente, lançaram um espumante Pet Nat e vão, agora, estrear-se nos grandes formatos. Uma decisão em grande também na escolha do vinho, o topo de gama Quinta da Lagoalva Dona Isabel Juliana Grande Reserva tinto 2021, que soma às garrafas standard (0,75L), os formatos magnum (1,5L) e as raras e impactantes salmanazar, de 9 litros.
Os três formatos do Quinta da Lagoalva Dona Isabel Juliana Grande Reserva tinto 2021 podem já ser encontrados, à venda, em restaurantes, garrafeiras e nas lojas da Quinta da Lagoalva – física, em Alpiarça, e on-line, em www.lagoalva.pt. Feitas as contas, comprar em grande compensa! De recordar que o lançamento do formato standard aconteceu há um ano, com excelente apreciação e pontuação por parte da crítica de vinhos: Grandes Escolhas (18,5), Revista de Vinhos (92 e Melhores de Portugal), Evasões (18,50) e Público (94), a nível nacional; e Wine Enthusiast (93), num contexto internacional.
Esta altura do ano apela à compra de grandes formatos, que farão sucesso às mesas de almoços e jantares de Natal, entre famílias e amigos. Se é para beber, que sejam em grande e de forma diferente e divertida. Depois, é dar uma nova vida às garrafas e fazer delas elementos decorativos, em jeito de candeeiro ou jarra de flores. Em garrafas magnum, este produtor dos Vinhos do Tejo tem também os Quinta da Lagoalva Grande Reserva Alfrocheiro e Syrah e as referências Lagoalva Reserva branco e tinto.
O Dona Isabel Juliana Grande Reserva tinto 2021 é o topo de gama da Quinta da Lagoalva, tendo igual posicionamento num branco com o mesmo nome. Esta é a quinta edição, depois da estreia em 2009 e das colheitas de 2013, 2015 e 2017. No que toca à sua composição, é feita de uma tríade de castas, em igual percentagem de Alfrocheiro e Touriga Franca e 20% de Touriga Nacional, vindimadas à mão durante o mês de setembro. Após três dias de maceração, a fermentação alcoólica ocorreu em lagares de inox, a 26.ºC. Seguiu-se a prensagem (hidráulica) das massas e a fermentação malolática, feita em barricas de carvalho francês novas e de segundo ano, onde estagiou durante 14 meses. Estamos perante um tinto de cor granada, um aroma complexo a frutos pretos, chocolate e baunilha. Na boca, tem bom volume, os taninos são elegantes, terminando longo e persistente.
O artigo foi publicado originalmente em Gazeta Rural.