insetos alimentação animal

Rabobank prevê que os insetos sejam cada vez mais um recurso na alimentação animal

A Amber Waves, a revista online mensal do Economic Research Service (ERS) do USDA, salienta a importância da proteína de origem em insetos para os próximos anos.

O artigo, intitulado “Farm to Fork Iniciative to Restrict European Union Agricultural Inputs May Increase Food Prices, Further Global Food Insecurity“, publicado em novembro de 2020, teve por base o relatório “Economic and Food Security Impacts of Agricultural Input Reduction Under the European Union Green Deal’s Farm to Fork and Biodiversity Strategies”, que refere os potenciais impactos económicos das estratégias de biodiversidade e Farm to Fork da Comissão Europeia.

De acordo com este artigo, a procura pela proteína proveniente de insetos, destinada sobretudo à alimentação animal e como ingrediente na ração de animais de estimação, pode chegar ao meio milhão de toneladas métricas até 2030, face ao mercado atual de aproximadamente 10.000 toneladas. Embora os aspetos de sustentabilidade e os benefícios funcionais sustentem o crescimento desta procura, os custos e os preços elevados, a limitada capacidade de produção atual e a legislação em vigor são os principais fatores de constrangimento da capacidade de resposta por parte da oferta da proteína de insetos.

Com base numa reflexão acerca desse campo de oportunidades e limitações adjacentes, os especialistas acreditam que o crescimento desta procura nos próximos anos pode ter por base o mercado de alimentos aquáticos. Além da inclusão nas fórmulas de alimentação aquática, uma variedade de oportunidades impulsionadas pela procura-resposta levará à criação de áreas adicionais de previsível sucesso para esta nova indústria.


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