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Rede de biorregiões está em expansão em Portugal

O movimento de biorregiões, que dá primazia à gestão sustentável do território e se centra na agricultura biológica, é uma aposta em crescimento em solo nacional e que vai continuar a dar frutos. Actualmente há quatro biorregiões em Portugal, mas o número vai aumentar. Três das biorregiões portuguesas partilharam a sua experiência positiva com o NOVO.

O conceito de biorregião ainda não é muito falado em Portugal, mas isso deve mudar gradualmente num futuro próximo. O movimento das biorregiões, que se reflecte na gestão sustentável de um território, acordada pela comunidade envolvente, e que tem por base a agricultura de produção biológica atravessa um momento de crescimento a nível global que pode ser atestado pelo interesse que tem gerado em terras lusas.

Há quatro biorregiões portuguesas, que fazem parte da Rede Internacional de Biorregiões (INNER, na sigla em inglês). Situam-se no interior do país e a maioria está localizada no centro e no norte. Mas esse número vai aumentar rapidamente. Às biorregiões de Idanha-a-Nova, a pioneira em Portugal, Alto Tâmega (composta pelos concelhos de Chaves, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Montalegre e Boticas), São Pedro do Sul e Margem Esquerda do Guadiana (concelhos de Barrancos, Mértola, Serpa, Mourão e Moura) vai juntar-se, já no dia 16 deste mês, a região de Lagos do Sabor (municípios de Alfândega da Fé, Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro), como revela ao NOVO o responsável da Rede Internacional das Biorregiões em Portugal, Custódio de Sousa Oliveira, que acrescenta não faltarem interessados.

O movimento das biorregiões teve origem em Cilento, Itália, em 2004. Desde então, expandiu-se. Em termos mundiais, existem nesta altura mais de 1300 biorregiões, das quais mais de 70 são na Europa. Itália, o país onde nasceu o movimento, é um importante foco. Suíça e Alemanha são duas nações com boa implementação, sendo de destacar o crescimento que começa a verificar-se em Portugal. […]

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