Regantes de Idanha-a-Nova investem 573 mil euros em sistemas fotovoltaicos

A Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova (ARBI), no distrito de Castelo Branco, vai investir mais de 573 mil euros na instalação de quatro sistemas fotovoltaicos para autoconsumo.

Segundo o anúncio publicado hoje em Diário da República, o objetivo desta empreitada é o fornecimento, instalação e colocação em serviço de quatro sistemas fotovoltaicos para autoconsumo para as aplicações da ARBI.

O valor base do procedimento é de 573.480 euros e o prazo de execução da obra a realizar na União das Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes é de 180 dias.

A ARBI tem ainda em execução dois projetos de modernização do regadio. O primeiro decorre no Bloco de Campina (distribuidores 14 a 21), cujo custo total elegível é de 455.000 euros e o prazo para a conclusão é em setembro de 2024.

O segundo diz respeito à modernização do Bloco da Campina (distribuidores de 1 a 13) e Bloco do Aravil, com um custo total elegível de 639.500 euros e o prazo de conclusão em setembro de 2024.

De acordo com a ARBI, estas operações dizem respeito, “exclusivamente a investimentos relacionados com a elaboração de estudos e projetos para a reabilitação/modernização das infraestruturas dos distribuidores 14 a 21 e dos distribuidores 1 a 13 e do Bloco do Aravil do Aproveitamento Hidroagrícola da Campina de Idanha-a-Nova.

Este aproveitamento hidroagrícola situa-se no distrito de Castelo Branco, nos concelhos de Idanha-a-Nova e Castelo Branco e abrange as freguesias de Idanha-a-Nova, Ladoeiro, Zebreira e Malpica do Tejo.

Em 1949 iniciou-se a exploração e a conservação da obra a cargo da Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola (JAOHA), tendo sido em 1954 transferida para a ARBI, com sede no Ladoeiro, criada para o efeito por Alvará de Agosto de 1947.

Trata-se de um aproveitamento hidroagrícola cujas delimitação e conceção de infraestruturas de adução e distribuição de água foram elaboradas para que o sistema de rega funcionasse por gravidade, só se recorrendo a bombagem para assegurar a elevação da água para dois blocos de rega com cotas superiores, os blocos do Aravil e Ladoeiro, após o que a rega, nesses locais, se processa também por gravidade.

O apoio à distribuição da água é, neste momento, efetuado por dois técnicos agrícolas, um encarregado e oito cantoneiros distribuídos por cinco cantões de rega. Estes, para além de vigiarem todo o cantão e manobrarem os órgãos de distribuição e comando, visitam regularmente os regantes de forma a conhecer as suas necessidades.

A conservação e a manutenção da obra são feitas pelo pessoal da associação durante o período de outono e inverno.


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