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– 18-06-2014 |
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Regresso à comida dos antepassados é a próxima tendência alimentar
O regresso à comida dos antepassados, ingerindo alimentos mais naturais e apostando em recursos portugueses, deverá ser a próxima “moda” nacional no que toca à alimentação, antevêem ‘chefs’ e especialistas contactados pela agência Lusa. A ‘chef’ de cozinha Mafalda Pinto Leite, que apresentou o programa culinário “Dias com Mafalda”, defendeu que "a próxima tendência será voltar às raízes, comendo alimentos considerados ‘naturais’, da forma como os nossos antepassados comiam". O nosso ADN "é 99% igual ao dos paleolíticos" e o nosso corpo "ainda não está preparado para fazer a digestão de muitos alimentos que consumimos", resultando em doenças cardíacas, alergias e casos de obesidade cada vez mais frequentes, explicou à Lusa Mafalda Pinto Leite. Segundo a especialista, mais de metade das pessoas (cerca de 56%) “não come a quantidade de fruta e legumes que devia comer", muitas vezes por considerarem que uma alimentação saudável é mais cara. “Mas é muito mais caro ir ao médico e ter doenças", sublinhou Mafalda Pinto Leite. Hoje procuram-se novos ingredientes e produtos biológicos com mais frequência, sinal de que a saúde está em primeiro lugar. Ana Morais, ‘bloguer’ no “Tapas na Língua”, é da mesma opinião e explicou que se deve prestar atenção aos acompanhamentos, defendendo que, "quanto mais integral e menos refinado for [um alimento], melhor". Novos ingredientes, como "quinoa, aveia e diversas sementes", em substituição dos alimentos menos saudáveis é uma das propostas que partilha no “Tapas na Língua”. A bloguer defende o consumo de produtos orgânicos, que "acabam por ser mais caros, mas que tem muito mais sabor", apesar de alguns deles não serem fáceis de encontrar. O ‘chef’ José Avillez, considerado como uma das referências da cozinha em Portugal e dono de vários restaurantes, aposta numa "moda" relacionada com um maior consumo de peixe, influência dos costumes asiáticos, que “nos dias de hoje estão por toda a parte”. Avillez admitiu à Lusa que Portugal "poderá lucrar com isso", devido à extensa costa do país, e acrescentou que serão "os cozinheiros, os produtores de marisco e a modernização de algumas marisqueiras e cervejarias que irão impulsionar esta nova tendência". Independentemente da forma como a comida seja cozinhada, a tendência parece ter um elemento em comum: "a consciência de que os produtos processados não têm sido propriamente benéficos para a nossa saúde", defendeu a autora do ‘blogue’ “Dias de uma Princesa”. Para Catarina Beato, os alimentos têm de ser "redescobertos" e as pessoas "devem estar dispostas a experimentar novos alimentos" em prol de uma vida com mais saúde. Fonte: Lusa
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