O estudo refere os incêndios que atingiram Portugal em 2017 para mostrar como os incêndios florestais podem ameaçar as economias nacionais, ter impactos de longa duração nas pessoas e acabar por resultar em perda de vidas
Um relatório das Nações Unidas, desenvolvido por uma equipa internacional com mais de 50 investigadores, alerta que o risco de incêndios florestais de grandes dimensões vai aumentar 14% até 2030 e cerca de 30% até 2050. O documento sugere ainda que incêndios extremos como os que devastaram o estado norte-americano da Califórnia, a Austrália ou até a região russa da Sibéria vão ser 50% mais comuns até ao final do século.
“Da Austrália ao Canadá, dos Estados Unidos à China, da Europa à Amazónia, os incêndios florestais estão a causar estragos no ambiente, na vida selvagem, na saúde humana e nas infraestruturas. A situação é certamente extrema, mas ainda há esperança”, pode ler-se no estudo levado a cabo em parceria com a organização não-governamental Grid-Arendal.
O relatório refere que é possível alterar o rumo […]