O presidente da Casa do Douro / Federação Renovação do Douro admite que os pequenos produtores, sem escala e sem capacidade de negociação”, sofreram muito com o aumento dos custos de produção, mas lembra que há uma gestão difícil a fazer porque o subir preços do vinho ao consumidor final também é muito difícil
Num ano em que a vindima se mostra “nada homogénea”, há zonas da Região Demarcada do Douro com perdas de 30 a 40% de produção, e outras que preveem conseguir manter os níveis do ano passado, diz o presidente da Casa do Douro / Federação Renovação do Douro. Sobre os preços ao viticultor, Rui Paredes diz que “ainda é cedo” para aferir, até porque a vindima nem a meio vai. Admite que haja alguma valorização da uva, mas que “não vai acompanhar, de todo, o aumento dos custos de produção”.
“Este ano, em princípio, será um ano em que vamos valorizar a uva no mercado. Nesse aspeto será um ano positivo, agora não sei é se acompanhará as perdas que vamos ter da produção”, […]