Rui Reininho é protagonista em residência artística em Pombal

ntre 17 e 30 de novembro, Reininho, de 70 anos, figura incontornável do pop-rock nacional, participa no projeto ‘A quarta parede’ com Leonardo Pinto, de 17 anos, natural de Pombal e mentor da banda indie folk-rock Thispage.

Criado para proporcionar o encontro entre artistas nacionais consolidados e artistas do distrito de Leiria, ‘A quarta parede’ arrancou em novembro de 2024, com Salvador Sobral e First Breath After Coma a habitarem a Casa Varela – Centro de Experimentação Artística para criarem uma obra conjunta.

Dessa primeira experiência redundou um espetáculo ao vivo que será replicado nos dias 13 e 14 de janeiro de 2026 no Teatro Maria Matos, em Lisboa.

A segunda edição de “A quarta parede” está de volta um ano depois, juntando num laboratório criativo dois artistas até aqui sem relação, “com origens, estilos e trajetórias distintas”, para “desafiar[em] as suas próprias perceções” e “construir[em] algo novo e inédito”, revelou a Casa Varela em comunicado.

Do convívio artístico com Rui Reininho, Leonardo Pinto antecipou à agência Lusa desejar, sobretudo, “aprender com o processo”.

“Espero criar um espetáculo interessante, onde a dualidade de experiências e idades irão culminar em diferentes influências e métodos. Vamos ver como corre”.

Para o jovem músico de Pombal, que em 2024 lançou o primeiro disco de originais, “Nothingness”, será “uma honra – e quanto mais trabalhar – com alguém como Rui Reininho, que fez e faz tanto pela música portuguesa”.

O vocalista dos GNR “é uma figura incontornável”. 

“Pessoalmente, gosto bastante do seu trabalho a solo: ‘20.000 Éguas Submarinas’, com a colaboração do Paulo Borges”, disse Leonardo Pinto, que vai aproveitar a oportunidade para “explorar e conhecer este lado espiritual, experimental e desafiante do Rui Reininho”.

Para a residência artística, Rui Reininho e Leonardo Pinto convidaram também Rita Braga. O espetáculo que nascer deste encontro é revelado no Auditório Municipal de Pombal nos dias 28 e 29 de novembro.

Esta é, contudo, apenas uma das cinco residências artísticas que decorrem na Casa Varela em novembro. 

Já hoje arranca “Bombazine em agosto”, iniciativa da Materiais Diversos – Fios do Meio que decorre até 3 de novembro, com apresentação no dia 2, no Auditório Municipal de Pombal.

De 04 a 16 de novembro, a companhia Concorda instala-se na Casa Varela para desenvolver ‘La nuit du cirque 2025 – ConcorDanças’.

Trata-se de uma homenagem à cultura popular portuguesa, através de “um diálogo entre as danças tradicionais, os trajes regionais e as sonoridades populares com as linguagens contemporâneas do circo, como o malabarismo, a acrobacia, o teatro físico e a manipulação de objetos”, avançou a Casa Varela.

A apresentação ao público é no dia 16 de novembro, na Praça do Marquês, em Pombal.

Depois, a Casa Varela acolhe o Coletivo Fontes que vai, com a comunidade local, reimaginar o filme experimental “Koyaanisqatsi” (2982), do norte-americano Godfrey Reggio.

O trabalho decorre entre 17 e 23 de novembro, e dará origem ao espetáculo audiovisual ‘Eclipse: Reimagined’, a apresentar no Auditório Municipal em 22 de novembro.

Finalmente, chega a Pombal Baleia & Mente de Cão para preparar, de 26 a 29 de novembro, ‘Curupira – Ternura selvagem’, em que artistas de teatro, dança, circo e música exploram a universalidade da floresta e os laços que a ligam à humanidade. 

‘Curupira – Ternura selvagem’ sobe ao palco do Teatro-Cine de Pombal nos dias 28 e 29 de novembro.

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