ão temos outra opção. Temos de ser capazes de chegar a um acordo entre os dois blocos comerciais”, disse Pedro Sánchez, num discurso no fórum empresarial em Montevideu, na primeira visita oficial ao Uruguai.
O chefe do governo espanhol destacou a estabilidade política e a qualidade democrática do Uruguai, bem como a confiança que gera entre os investidores devido à segurança jurídica.
Depois de lembrar que há cerca de uma centena de empresas espanholas a operar no Uruguai, chamou a atenção para a visão de futuro que partilham.
“Acreditamos num mundo aberto e colaborativo, não num mundo fechado e conflituoso. Não confundimos a competitividade das nossas empresas com a concorrência entre os nossos países. Sabemos que a cooperação é sinónimo de progresso”, afirmou.
Por este motivo, afirmou que Espanha apoia firmemente a entrada em vigor do acordo UE-Mercosul.
Com este acordo, será criada a maior zona de comércio livre do mundo, com mais de 700 milhões de habitantes e que impulsionará as economias de ambas as regiões, gerando emprego e desenvolvimento, disse.
Para Sánchez, o acordo é a melhor resposta ao atual contexto de incerteza internacional e a melhor forma de proteção contra o crescente conflito comercial, pelo qual responsabilizou a administração norte-americana do Presidente Donald Trump.
A França é um dos Estados-membros da UE que procura alterações ao documento, nomeadamente na questão agrícola, por defender ser necessário “preservar a agricultura e evitar desequilíbrios”.
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