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Seca: Ministro do Ambiente aconselha líder do PSD a aprofundar o seu conhecimento

O ministro do Ambiente refutou hoje a ideia de que o Governo chegou tarde ao tema da seca, frisando que foi o líder do PSD que chegou tarde ao tema e que devia “aprofundar um bocadinho o seu conhecimento”.

“Esta é a 12.ª reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca (CPPMAES). Este ano, em particular, foram tomadas decisões desde fevereiro. Em fevereiro começámos a criar limitações por exemplo, à produção de energia em barragens”, afirmou Duarte Cordeiro.

O governante falava durante uma conferência de imprensa após uma reunião da Comissão da CPPMAES, que decorreu em Castelo Branco.

Questionado sobre as acusações que o presidente do PSD, Luís Montenegro, fez hoje ao Governo de só agora ter acordado para o problema da seca, Duarte Cordeiro salientou que não lhe parece que tenha sido o Governo a chegar tarde ao assunto.

Luís Montenegro acusou hoje o Governo de só agora ter acordado para o problema da seca, frisando que ao longo dos últimos anos “já era expectável” que atingisse uma dimensão extrema.

“Infelizmente, foi preciso chegarmos a um ano de seca extrema e severa para haver uma consciencialização maior [para o problema da seca], nomeadamente do Governo, que parece que, sete anos depois, acordou para este tema”, afirmou o líder ‘laranja’, em Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo (Évora).

Para Montenegro, em relação à seca, “parece sobretudo que o Governo não tomou as medidas [necessárias], ao longo dos últimos anos, quando já era expectável que o assunto pudesse vir a ganhar esta dimensão”.

“Parece-me mesmo que é o líder do PSD que chegou tarde a este tema. Se calhar devia aprofundar um bocadinho o seu conhecimento e depois, sim, comentar. Se tiver opinião sobre o assunto nós agradecemos”, frisou Duarte Cordeiro.

O ministro do Ambiente realçou mesmo que estas são matérias em que o Governo agradece sempre as colaborações e contributos positivos.

“Esse não me parece sequer um contributo relevante para aquilo que estamos a discutir e para a seriedade do tema”, concluiu.


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