Seca provocou quebra na produção de pinhões. Miolo pode chegar aos 110€/kg

Produtores anteveem estabilização do preço do miolo de pinhão, apesar da quebra na produção e no abastecimento do mercado. Nos próximos anos esperam um recuo na valorização do “caviar da floresta”.

O miolo de pinhão do pinheiro-manso (ou PinusPinea) já é presença habitual na mesa dos portugueses na época natalícia. Este ano antevê-se uma estabilização do preço face a 2021, mas uma quebra na produção e no abastecimento do mercado (por oposição à realidade espanhola). Nos próximos anos, os produtores esperam uma inversão da tendência e uma queda dos preços.

Nos últimos dois anos têm-se registado preços cada vez mais elevados na venda do miolo de pinhão, por vezes apelidado de “caviar da floresta”. Mas este ano o paradigma pode mudar, já que se prevê uma “estabilização do preço”, adianta ao ECO a Associação Florestal de Portugal (Forestis).

À data de 12 de dezembro, os valores do produto oscilavam “entre 85€/kg e 110€/kg nas grandes superfícies comerciais”, adiantou a União da Floresta Mediterrânica (UNAC), sendo que no último ano os valores rondavam os 50 e os 140 euros ao quilo. Já em 2020, a média do preço do miolo de pinhão rondava os 60 euros.

“O aumento que temos estado a observar no preço do miolo de pinhão nos últimos três anos deve-se à quebra na oferta”, tendência que se verificará novamente este ano. Segundo Conceição Santos Silva, secretária-geral da associação, “o principal fator para a fraca produção deste ano é mesmo o fator climático”.

Em consequência, antecipam-se “dificuldades no abastecimento do mercado interno e externo”, completa a Associação de Produtores Florestais (APAS Floresta).

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