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Secas, cheias e muito calor: 2022, um ano com o clima a esteroides

Em mais um ano de fenómenos meteorológicos extremos, das cheias no Paquistão às secas na Europa e na China, a queima de combustíveis fósseis não deu mostras de abrandar. Apesar de uma rara La Niña tripla, que faz baixar a temperatura média global, este poderá ser o quarto ano mais quente da História registada

Em abril, o Paquistão foi notícia em todo o mundo devido a uma onda de calor sem precedentes na sua intensidade e duração. Os termómetros chegaram aos 49,5 ºC na cidade de Nawabshah, milhares de hectares de cereais foram queimados pelo sol e dezenas de pessoas morreram de golpe de calor.

Apenas quatro meses depois, em agosto, o Paquistão voltou às manchetes, agora na sequência de chuvadas violentas que submergiram 10% do país (uma área quase equivalente à de Portugal) e mataram mais de 1 700 pessoas. Como disse então António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas, “os paquistaneses estão a enfrentar uma monção com esteroides”.

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