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– 06-08-2013 |
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Sector da resina amea�ado por crescimento da ind�stria na China e no Brasil
O sector da resina em Portugal pode ser amea�ado �a m�dio prazo� pela aposta de países como Brasil ou China na ind�stria transformadora, alertam os profissionais da área, que reclamam apoios do Governo para a criação de emprego. �O receio � a grande depend�ncia do mercado de importa��o, que pode levar � morte da pr�pria ind�stria de transforma��o�, disse � Lusa Ant�nio Salgueiro, da comissão fundadora da primeira associa��o do sector, ResiPinus � Associa��o de Destiladores e Exploradores de Resina. China e Brasil são os principais concorrentes de Portugal na extrac��o de resina, mas estes países estáo �a preparar-se cada vez mais para trabalhar� o produto, industrializando-se para tal, o que a associa��o encara como uma amea�a ao sector. �Pode comprometer a m�dio prazo a sobreviv�ncia desta ind�stria�, que representa uma extrac��o anual de seis mil toneladas/ano, ocupando cerca de 600 profissionais, referiu Ant�nio Salgueiro. H� cerca de tr�s d�cadas, a produ��o situava-se nas 140 mil toneladas, mas a concorr�ncia da China, que fez baixar o pre�o da resina, e o abandono do sector prim�rio fizeram decair o sector. Portugal passou de segundo maior exportador mundial para segundo maior importador de resina. A segunda ind�stria associada � resina, que implica a produ��o de derivados, como gomas, pastilhas, el�sticos, perfumes ou cremes, ainda �� das mais importantes� da Europa, enquanto a primeira ind�stria, de limpeza da resina, está hoje �completamente dependente� das importa��es e �muita fechou�. Uma das caracterásticas da extrac��o da resina � ser uma actividade que se desenvolve ao longo de nove meses, sendo o pico o ver�o, quando as temperaturas mais elevadas fazem aumentar a produ��o de resina. A associa��o prop�e que os trabalhadores do sector possam ter outras funções, nomeadamente ao nível. da gestáo florestal, de forma a garantir uma ocupa��o permanente. Por outro lado, os exploradores de resina reclamam apoios do Governo para a criação de emprego e a aposta na investiga��o e desenvolvimento do sector. �não tem sido prestada qualquer aten��o ao sector. At� ao final dos anos 80 havia em Portugal um instituto espec�fico para a resina�, lamentou Ant�nio Salgueiro. O representante dos profissionais da resinagem afirma que se tem verificado uma nova aten��o sobre o sector nos �ltimos anos, em particular no sul da Europa, até por causa das ind�strias ecol�gicas. O principal concorrente da resina são os derivados do petr�leo, uma op��o ambientalmente mais prejudicial, enquanto a resina contribui para a �sustentabilidade das florestas�. Fonte: Lusa
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