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Seis meses depois, agricultor de Idanha-a-Nova volta a fazer greve da fome

Em Maio e Junho esteve quase um mês sem comer. Agora que foi conhecida a investigação que o fez parar a greve e que lhe dá razão, mas não o indemniza, diz ser tempo de “voltar à luta”.

Luís Dias, o agricultor de Idanha-a-Nova (Castelo Branco) que entre Maio e Junho deste ano esteve 28 dias em greve da fome frente ao Palácio de Belém, diz que vai repetir o protesto já a partir do dia 7 de Janeiro, desta vez frente ao Palácio de São Bento, a residência oficial do primeiro-ministro. Mais uma vez reclama apoios do Estado para recuperar uma exploração de amoras destruída pelo mau tempo em 2017.

A decisão foi tomada depois de conhecida uma investigação da Inspecção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) que dá razão a muitas das reclamações do agricultor, mas não lhe atribui qualquer indemnização. Depois de revelado o resultado da investigação, o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, enviou-a mesmo para o Ministério Público “para apuramento de eventuais responsabilidades em sede penal”.

No dia 14 de Dezembro, a titular das operações de investimento da exploração, Maria José Santos, enviou uma carta à ministra da Agricultura para que fosse obtido “um acordo, um plano de recuperação, de salvação da exploração agrícola, que permita a sobrevivência da Quinta […]

Empresário Luís Dias está há 28 dias de greve de fome

Inspeção da Agricultura dá razão a Luís Dias, o agricultor que fez greve de fome em frente ao Palácio de Belém

 


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