Seminário “Os agricultores são ambientalistas” realizou-se nos Açores

O seminário decorreu no Campus de Angra do Heroísmo da Universidade dos Açores e reuniu representantes do setor agrícola, especialistas, produtores e investigadores num fórum onde se dialogou e partilhou ideias relativamente à importância do mundo rural na defesa do ambiente e promoção de práticas de produção que contribuam para um futuro mais sustentável.

O MAPA – Movimento, Ambiente e Produção Alimentar, tem trazido para a mesa de debate a importância que os agricultores e produtores agrícolas assumem enquanto agentes e protetores do ambiente e da biodiversidade através da aplicação de práticas e medidas sustentáveis na agricultura.

A abertura do seminário contou com a participação do Mestre António Ventura, Secretário Regional da Agricultura e Alimentação, tendo prosseguido com a intervenção de Jorge Rita, Presidente da Federação Agrícola dos Açores. A professora Doutora Susana Mira Leal, Reitora da Universidade dos Açores, também participou da sessão de abertura que terminou com o discurso do Professor Doutor João da Silva Madruga, Vice-diretor do IITAA.

O seminário continuou com a exposição de Graça Mariano, a porta-voz do MAPA, que identificou os vários preconceitos que importam esclarecer, nomeadamente no que concerne à importância da composição nutricional da carne e de como o seu ferro heme permite uma maior disponibilidade para o homem quando comparado com o ferro dos alimentos de origem vegetal. Também o facto da vitamina B12 apenas surgir nos tecidos animais, parafraseando o autor do livro, “Razões para ser omnívoro: pela tua saúde e do planeta”, de Juan Pascal [veterinário espanhol]. Detalhou o objetivo do MAPA como entidade que pretende comunicar a uma só voz as boas práticas que se aplicam na cadeia alimentar.

O Professor Doutor Alfredo Borba, Investigador do IITAA e Presidente da FCAA realizou a primeira intervenção do debate e abordou o tema de forma abrangente, dando nota da importância do setor da carne na ilha terceira e no Arquipélago dos Açores de uma forma geral, da evolução que já houve, em relação às Boas práticas para mitigar o impacto do metano, sublinhando a importância da genética e da pastagem.

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