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Serra da Estrela e Caldas da Rainha ainda sob vigilância das autoridades

Mais de 1.500 operacionais estão no terreno para evitar reativações nestes locais.

No ponto de situação do incêndios feito ao final da manhã desta quinta-feira pelo comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, o destaque foi para “duas ocorrências em vigilância, portanto em fase de resolução” e que são os incêndios da Serra da Estrela e o das Caldas da Rainha.

Envolvidos diretamente nesta operação estão “mais de 1.500 operacionais, 515 meios e cinco meios aéreos”.

Segundo o responsável, que falava na sede nacional da ANEPC, em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa), nos últimos quatro dias registaram-se 218 ocorrências de incêndios, das quais 50 na quarta-feira.

O comandante André Fernandes fez também um balanço dos feridos, dando conta de “77 assistências médicas [no incêndio da Serra da Estrela], 24 feridos ligeiros, e três feridos graves”.Já no fogo das Caldas da Rainha foram registadas “quatro assistências, dois feridos ligeiros, um assistido e a lamentar uma fatalidade”. O comandante da ANPEC aproveitou para endereçar as “condolências à família e ao corpo de bombeiros” ao qual pertencia o subchefe dos Bombeiros Voluntários de Óbidos e que morreu ontem, vítima de doença súbita, no teatro de operações.

O comandante André Fernandes destacou ainda que há “seis ocorrências em fase de conclusão, mas sob vigilância ativa” – três em Castelo Branco, uma na Guarda e duas em Santarém, que estão a mobilizar “88 bombeiros e 28 meios”.

Quanto aos próximos dias e tendo em contas que as previsões apontam para um agravamento das condições meteorológicas, o comandante da ANPEC referiu que “é um trabalho que está a ser feito” em conjunto com o IPMA, prometendo anunciar “brevemente” as possíveis medidas que venham a ser tomadas.

Questionado sobre o recurso ao mecanismo europeu de Proteção Civil, André Fernandes garantiu que foram feitos “contactos com os diferentes Estados-membros” mas salientou que tal como Portugal, houve “outros países que também tiveram grandes incêndios e isso afetou a disponibilidade de meios”. Ainda assim destacou a colaboração que existiu no incêndio da Serra com o recurso a aviões canadairs espanhóis.

Veja a reportagem em SIC Notícias.


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