Sessão de Apresentação da Certificação Voluntária em Bem-Estar Animal na produção de Suínos

O bem-estar animal é hoje uma realidade cada vez maior em toda a cadeia de produção pecuária, mas tem de ser aprofundado e comunicado, porque o consumidor e o mercado assim o exigem. Por esse motivo, a fileira de carne de porco portuguesa, através da FILPORC-Organização Interprofissional da fileira da carne de porco, desenvolveu uma certificação de Bem-Estar Animal, que foi recentemente aprovada pelo Ministério da Agricultura e que está por isso em condições de começar a ser implementada.

Assim, a FILPORC e a APIC convidaram os seus associados para a apresentação do “Regulamento de certificação em bem-estar animal na indústria de suínos” nos passados dias 10 e 11 de novembro de 2021, sessões que se realizaram, respetivamente na Galeria Municipal do Montijo, no Montijo, e também na Casa do Território em Vila Nova de Famalicão.

O Programa da sessão foi a seguinte:

  • A relevância do bem-estar animal na estratégia “Do Prado ao Prato” da Comissão Europeia.
  • Apresentação do “Regulamento de certificação em bem-estar animal na produção de suínos em regime intensivo e intensivo ao ar livre”.
  • Requisitos obrigatórios para o estabelecimento poder ser certificado;
  • Custos com a certificação;
  • Vantagens da Certificação/Perspetivas futuras.

Face ao interesse demonstrado, deixamos o repto para que mais associados manifestem a vontade de se inteirarem sobre os requisitos que se aplicam a este tipo de certificação, bastando para isso enviarem um email para o seguinte endereço eletrónico da APIC: sec@apicarnes.pt

Deixamos ainda as fotos das sessões, que contaram com a presença dos auditores da Certis (organismo de controlo da certificação), da diretora geral da FILPORC e da diretora executiva da APIC, aproveitando também para agradecer a participação ativa das empresas associadas da APIC, as quais manifestaram o interesse e vontade de aderirem.

Cremos que, este sistema de certificação, agora voluntário, se tornará obrigatório no futuro próximo, ao abrigo da “Estratégia Farm to Fork”, pelo que, as empresas que agora se tornarem aderentes, estarão certamente em vantagem, quando esta rotulagem se tornar um requisito legal.


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