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– 30-04-2014 |
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Simpósio Vitícola debate pulverização optimizada e apresenta nova solução para a VinhaA Syngenta realizou, no início de Abril, o Simpósio Vitícola, em duas sessões, a primeira no Museu do Vinho Anadia, com uma componente prática na Estação Vitivinicola da Bairrada, e a segunda no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. No total participaram cerca de 140 técnicos das principais regiões vitivinícolas do país. Além da apresentação dos resultados da plataforma demonstrativa de 2013, onde o Dynali esteve em destaque no controlo do oídio e do black rot, a Syngenta partilhou com a audiência a a principal novidade do seu portfólio para a actual campanha vitivinícola – o Luzindo -, que demonstrou uma boa performance nos anos anteriores, quer a nível de ensaios de registo, quer a nível de campos demonstrativos. Luzindo – controlo multipraga Este novo insecticida permite controlar, em simultâneo, as duas principais pragas da cultura da vinha: a traça-dos-cachos e os cicadelídeos, incluindo o Scaphoideus Titanus, insecto vector responsável pela transmissão da doença da Flavescência Dourada. «Com a retirada de mercado da substância activa flufenoxurão, não exisitiam no mercado soluções que combatessem as duas pragas com a eficácia conhecida da substância retirada. Há produtos que estão homologados para as duas pragas, mas não têm os níveis de eficácia desejados quando existe um ataque muito forte. A grande mais-valia do Luzindo é a possibilidade de podermos utilizar outras substâncias activas para combate às duas pragas em simultâneo», explica Miguel Cachão, técnico da AVIPE-Associação de Viticultores do Concelho de Palmela, que participou no Simpósio Vitícola. O Luzindo, que tem uma formulação em grânulos dispersíveis (WG) e contém clorantraniliprole e tiametoxame, combina uma elevada eficácia e persistência larga sobre a traça e um rápido efeito de choque nos cicadelídeos. O posicionamento recomendado pela Syngenta para o Luzindo é na 2ª geração da traça, aquela que mais prejuízos traz aos viticultores e que normalmente coincide com o aparecimento dos cicadelídeos. A Flavescência Dourada é um problema que tem afectado particularmente as vinhas do Minho, e que continua a preocupar viticultores e técnicos da região. O Luzindo é uma nova solução, sobre a qual recaem expectativas muito positivas. «O facto de o posicionamento do Luzindo ser simultâneo é uma mais-valia para a região, fica à disposição do viticultor a utilização de um só produto para dois objectivos», reconhece José Augusto, técnico da Provam- Produtores de Vinhos Alvarinhos de Monção, presente no Simpósio Vitícola realizado na Anadia. «A última campanha foi sem dúvida aquela em que mais se falou sobre a Flavescêndia Dourada e foram infelizmente necessárias medidas de luta química. A somar à tardia reação ao problema, temos o facto de a doença só se manifestar alguns anos depois de estar na videira», constata José Augusto, acrescentando que «têm sido realizadas na região muitas acções de sensibilização sobre as práticas a adoptar e os meios de luta a empregar, mas continuamos com o problema das vinhas abandonadas e o leve controlo sobre o material de propagação vegetal». Jornadas de calibração O Simpósio Vitícola contou com uma componente prática sobre aplicação de produtos fitofarmacêuticos. A Syngenta convidou especialistas da Universidade Politécnica da Catalunha a partilhar os resultados da sua investigação e a explicar in loco os cuidados a ter com os pulverizadores, de modo a tirar o máximo partido do equipamento e assim rentabilizar a pulverização. Nas Jornadas de Calibração foram mostrados sistemas que optimizam o processo de pulverização, como a medição do volume da vegetação (TRV) e da área foliar (LWA) e sua relação com o volume de calda a aplicar. «É uma metodologia (TRV e LWA) que começámos a adoptar no ano passado, precisamente depois do colóquio da Syngenta em Cascais. Começámos a alertar os agricultores para esta situação, especialmente nos cursos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos que temos ministrado desde o início do ano», afirma Miguel Cachão, acrescentando que «além da determinação da água aplicada, consideramos mais importante que os agricultores compreendam bem o uso do pulverizador e percebam que cada aplicação deve ser vista como individual e que não se deve considerar sempre a mesma forma de aplicação». O Simpósio correspondeu às expectativas dos técnicos presentes. «Não é primeira vez que participo em eventos organizados pela Syngenta e a expectativa é sempre alta. E desta vez não foi excepção, muito boa informação técnica e partilha da mesma e boa organização», conclui José Augusto da Provam. Miguel Cachão explica a mais-valia do evento: «A questão da eficácia das pulverizações ultrapassa o factor meramente financeiro, tem uma influência directa na protecção do ambiente, na segurança do operador e, em última análise, na eficácia dos produtos. Paralelamente às palestras, a aula de campo e a importante componente social entre os diversos participantes fazem destes eventos algo de muito importante», remata. A formação e a transferência de know-how é uma prioridade para a Syngenta. O Simpósio Vitícola enquadra-se no âmbito desta abordagem ao mercado, através da qual a empresa está em campo com os principais intervenientes do sector para encontrar soluções ajustadas a cada cultura, baseadas num portfólio de produtos inovadores, resultantes de investigação própria, e na partilha de informação técnica com vista à prática de uma agricultura sustentável.
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