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– 07-07-2014 |
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Suspensão no ProDeR é um "acto de gestão normal", diz governoO secretário de Estado da Agricultura assegurou que a suspensão de novas candidaturas ao ProDeR é um acto de gestão normal, desdramatizando a reacção do sector que ficou em estado de choque com a decisão. É um acto de gestão normal que o ProDeR (Programa de Desenvolvimento Rural) faz e tem feito durante toda a [sua] vivência, quando começa a haver um fluxo de candidaturas muito grande, e nos últimos três meses houve o dobro das candidaturas, disse José Diogo Albuquerque, em declarações à agência Lusa. O governante, que considera o aumento do número de candidaturas como um bom sinal para o sector, explicou que a suspensão vai permitir fazer pontos de situação para que se possa dar resposta aos agricultores. Se estivermos a receber candidaturas, mais candidaturas e não estivermos a dar resposta não estamos a assegurar uma boa gestão do programa, disse. José Diogo Albuquerque falava à Lusa em Ponte de Sor, no distrito de Portalegre, à margem do encerramento de um colóquio subordinado ao tema Estratégias para os Sistemas Agroflorestais Alentejanos, iniciativa inserida na segunda edição da feira agroflorestal daquele concelho alentejano. A decisão de suspender as candidaturas ao regime de transição do ProDeR, divulgada na segunda-feira e com efeitos a partir dessa data, apanhou o sector de surpresa e deixou centenas de empresas em estado de choque, segundo a Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA). Também a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) reagiu com surpresa e apreensão ao anúncio, considerando que a decisão é altamente lesiva para os agricultores com projectos de preparação ou em início de execução. A questão de se fazer sem pré-aviso é uma coisa que tem acontecido sempre com a gestão do ProDeR, não é de agora, faz-se para evitar especulações, reafirmou José Diogo Albuquerque. O governante assegurou, no entanto, que o próximo Programa de Desenvolvimento Rural 2020 vai abrir muito rapidamente, apontando o fim do ano ou até antes para que esteja em curso. O que temos que assegurar é que todas estas candidaturas possam ser analisadas e dada uma resposta para poder abrir o próximo. Isto faz parte da gestão, sublinhou. José Diogo Albuquerque rejeitou a ideia de que a suspensão de novas candidaturas ao ProDeR possa vir a atrasar a vida aos agricultores, defendendo uma gestão controlada dos respectivos projectos. Percebo que quem faz projectos gosta de fazer sempre projectos, mas nalgum momento temos que parar, fazer ponto de situação e depois recomeçamos, disse. Num comunicado enviado à agência Lusa, o ministério explica a pausa com a necessidade de fazer um ponto de situação das cerca de 10 mil candidaturas entradas ao abrigo do regime de transição do ProDeR, que deram origem a 1.300 projectos já aprovados. Fonte: Lusa
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