A Syngenta apresentou o Orondis Ultra, um fungicida específico contra os míldios (oomicetas). Segundo explicado em comunicado, o fungicida contém oxatiapiprolina, uma substância ativa de um novo grupo químico com um novo modo de ação, e mandipropamida.
“Esta dupla tecnologia atua de forma sinérgica, protegendo de forma eficaz as folhas, os frutos e os novos lançamentos do tomateiro a doses muito reduzidas (12-20 gramas/hectare/ano)”, aponta a empresa.
O Orondis Ultra atua nas folhas das plantas, resistindo à lavagem pela chuva a partir de uma hora após a aplicação. As aplicações do fungicida devem realizar-se preventivamente, desde o desenvolvimento vegetativo até ao início da maturação, com um intervalo de sete a dez dias.
“O Orondis Ultra é um diamante que colocamos nas mãos do agricultor, com a sua jovem e poderosa molécula – a oxatiapiprolina – e, por isso, devemos preservar a sua eficácia, posicionando-o sempre de forma preventiva”, explica o técnico gestor conta cliente da Syngenta para o Ribatejo, Nuno Zibaia.
Ensaio de pulverização em tomate para indústria
Durante as Jornadas Técnicas de Tomate de Indústria Syngenta, em que foi apresentado o produto, foram revelados os resultados de um ensaio de pulverização em tomate para indústria, realizado em 2021, na Lezíria de Vila Franca, em campos do grupo Sogepoc, pelo Ag-Innov, a Syngenta, o COTHN e o Smart Farm Colab.
O estudo concluiu que a redução de 25% no volume de calda, com a mesma dose de substância ativa, não afeta a eficácia dos produtos fitofarmacêuticos aplicados e reduz o impacto ambiental.
Por outro lado, o uso de bicos ‘anti-deriva’, o uso de manga de ar na barra do pulverizador e a realização dos tratamentos com a barra a uma altura máxima de 50 cm do solo como práticas contribuem para depositar maior quantidade de produto no alvo (plantas e frutos) e, portanto, aumenta a eficácia dos tratamentos.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.