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Talvez actualizando modelos antigos se evitem mais fogos – Nuno Gomes Oliveira

Se da era anterior à revolução de 74 vinham muitíssimas coisas más, a abolir (e abolidas) de imediato, também vinham algumas coisas boas que o pensamento fundamentalista de alguns não permitiu recuperar para a democracia.

A evolução política a seguir ao 25 de Abril de 1974 fez com que muitos cidadãos e decisores recusassem tudo o que vinha da era anterior à revolução. E se vinham muitíssimas coisas más, a abolir (e abolidas) de imediato, também vinham algumas coisas boas que o pensamento fundamentalista de alguns não permitiu recuperar para a democracia.

Já se percebeu que as razões para o aumento de fogos rurais têm muito a ver com o despovoamento do interior (o abandono da agricultura e a falta de gente para dar o alarme e fazer o primeiro combate), com o aumento da área de plantações monoespecíficas e com as alterações climáticas, além de outros fatores menores.

Tem, também, a ver com a opção política de privilegiar o combate (temos 26 mil bombeiros profissionais), em vez da prevenção.

Os fogos nos matos, pinhais, silvados e outras formações vegetais não acabarão, mas os seus efeitos podem ser minimizados usando e atualizando algumas medidas que já foram adotadas no passado.

Refiro-me à residência no terreno dos operacionais de manutenção do território; refiro-me às casas dos guardas-florestais, dos cantoneiros e de outros profissionais. Eram as “casas de função”, previstas […]

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