A tecnologia da edição genética permitiu a um grupo de investigadores da Universidade de Nagoya, no Japão, desenvolver com sucesso tomate mais doce. Os resultados foram publicados na Scientific Reports.
De acordo com o CIB (Centro de Informação de Biotecnologia), entidade que divulgou esta informação, o tomate com alto teor de açúcar está a tornar-se popular em alguns países, sobretudo no Japão. A questão é que são habitualmente caros e de tamanho reduzido por causa do extenso processo que é necessário para alcançar a doçura. Mas com a utilização da edição de genes, os consumidores poderiam ter acesso a tomates 30% mais doces, mais baratos e de calibre normal.
A equipa de investigadores da Universidade de Nagoya, no Japão, concentrou-se em modificar um inibidor de invertase – um gene envolvido no processo de adoçamento de tomates. Os cientistas foram capazes de acumular mais açúcares na fruta ao quebrar o inibidor através da edição genética. Resultado: o teor de açúcar aumentou cerca de 30% e o tamanho da fruta não sofreu alterações.
Leia o estudo na Scientific Reports e no jornal Japan News.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.