UE doa cinco milhões para reforço e segurança alimentar no Uganda

egundo o comunicado da agência das Nações Unidas, esta contribuição da União Europeia (UE) irá apoiar a segurança alimentar de 12.600 pessoas nos campos de refugiados de Nakivale e Oruchinga e de 5.400 membros das comunidades de acolhimento.

Esse apoio inclui “formação sobre as melhores práticas agrícolas – como a agricultura regenerativa – competências financeiras para a gestão empresarial e o crescimento dos recursos, e assistência nutricional para mulheres grávidas e lactantes”, enumerou. 

O Uganda acolhe 1,9 milhões de refugiados e requerentes de asilo, tornando-se no maior país de acolhimento de refugiados em África.

A política nacional de refugiados do Governo do Uganda permite que estes trabalhem e circulem livremente, mas as oportunidades económicas continuam escassas nos campos de refugiados e arredores, contextualizou o PAM.

Consequentemente, a ajuda humanitária e o desenvolvimento são “uma tábua de salvação para as famílias de refugiados que procuram construir uma vida autossuficiente em segurança”, frisou.

Na opinião da diretora interina do PAM no Uganda, Genevieve Chicoine, “capacitar os refugiados no Uganda, para se tornarem autossuficientes, nunca foi tão importante”.

Por isso, frisou, esta contribuição da União Europeia (UE) “permitirá ao PAM apoiar milhares de refugiados e comunidades de acolhimento com as competências de que necessitam para ganhar a vida e pôr comida na mesa”.

O PAM apoia 660.000 refugiados no Uganda com transferências de dinheiro e assistência alimentar com dinheiro em espécie, bem como programas para aumentar a autossuficiência e melhorar a nutrição das mães e dos seus filhos, citou.

No entanto, os programas de assistência alimentar do PAM no Uganda enfrentam défices críticos de financiamento.

“Em maio, a agência foi forçada a suspender a assistência alimentar a quase um milhão de refugiados e a reduzir as rações alimentares para outros a um nível sem precedentes de 22%”, lamentou.

Esta iniciativa faz parte da Ação da União Europeia para a Proteção, Assistência e Soluções Duradouras para Populações Deslocadas na África Subsaariana (EUPADS), concluiu.

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