Uma medida “pedida há muitos anos para a floresta”. Federação de Proprietários elogia apoios do ICNF

A Federação de Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais (FNAPF) considera o programa “Floresta Ativa”, do ICNF, um “bom instrumento para os pequenos produtores” e com um “valor adequado” às necessidades.

O programa “Floresta Ativa”, do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, atribui apoios no valor de 650 euros por hectare para candidaturas individuais e 850 para candidaturas coletivas, até um máximo de 10 hectares.

À Renascença, o presidente Luís Damas diz que esta é uma medida “acertada e simples” que os proprietários “queriam há muitos anos para a floresta”.

Luís Damas destaca como positivo o facto de, logo que é aprovada a candidatura ao apoio, os produtores receberem 50% do total do valor atribuído, permitindo que estes tenham um “fundo de maneio para a operação”.

Além disso, o presidente da FNAPF elogia a desburocratização do acesso ao apoio, uma vez que “não há faturas ou recibos, há só o antes e o depois, a floresta”.

“Pode ser um grande instrumento para as pessoas que ainda acreditam na floresta fazer alguma coisa pela floresta”, diz.

O programa contempla um valor mais alto para as candidaturas coletivas – 850 euros por hectare. “Isto obriga os proprietários a unirem-se e a termos uma área de gestão com maior dimensão que se pode proteger mais dos incêndios”, salienta.

Por seu lado, a Associação de Produtores Florestais (Psicotávora) diz que os apoios são “insuficientes” e que o valor deveria variar consoante a região.

Sobre esta questão, o responsável da Federação de Proprietários Florestais admite que “se queira sempre mais, mas é possível levar a cabo a limpeza dos terrenos”.

“Estamos a falar já de povoamentos já instalados, não é aquela fase inicial da plantação, mas sim da manutenção. As pessoas, já por si, em algumas situações têm de o fazer perante a lei, agora tendo um apoio ainda melhor”, remata.

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