O Governo promete rapidez nos apoios aos pequenos agricultores afetados pelos incêndios. Após um encontro com autarcas em Sernancelhe, em antecipação do Conselho de Ministros desta tarde, o ministro da Economia e da Coesão Territorial promete pagar em 10 dias ou menos os apoios até 10 mil euros.
“Vamos agora aprovar a legislação, na próxima semana ficam disponíveis os formulários para as pessoas fazerem as suas candidaturas, a câmara municipal encaminha para a CCDR [Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e a CCDR avalia e paga em 10 dias ou menos de 10 dias“, garantiu Manuel Castro Almeida à saída do encontro.
Na região norte, disse, o Governo antecipa “que apareçam cerca de cinco mil pedidos de apoios de pequenos agricultores para apoios até 10 mil euros. Vamos ser muito rápidos, porque essa é a principal missão. Há problemas com animais, subsistência de animais e de pessoas”, afirmou.
Não querendo comprometer-se com um número, o governante disse apenas que os prejuízos na região norte serão de “algumas dezenas de milhões de euros, acima de 30 milhões com toda a certeza“.
“O Estado não é rico, mas é solidário. Temos de estar cá para estas situações”, disse, apontando para uma fábrica que ardeu em Sernancelhe.
Além dos apoios aos afetados, o ministro sublinhou a importãncia de se encontrar uma forma de “parar isto todos os ano”, esperando que a lei que vier a aprovar vigore “para o futuro”. “O ministro da Agricultura vai apresentar um plano para a floresta a 25 anos de distância. Espero que possa haver um grande consenso nacional sobre isto”, disse.
Sobre a possibilidade de ser declarado estado de calamidade, Castro Almeida alertou que, apesar de ter vantagens, essa declaração tem também “muitas desvantagens”. “Há municípios que ficariam beneficiados com isso, ha muncípios que ficariam prejudicados. É um assunto que não é pacífico, temos de acautelar o inteesse público da generalidae das pessoas”, explicou.
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