A geógrafa e professora da FCSH – Universidade Nova de Lisboa, Maria José Roxo, em entrevista na SIC Notícias.
Maria José Roxo, geógrafa e professora da FCSH – Universidade Nova de Lisboa, defende, a propósito dos incêndios em Portugal, que o território tem de ser ordenado e que são necessárias medidas de conservação do solo.
Sobre o ordenamento do território, esclarece que não é imediato, é “algo que se vai fazendo”: “Tem que se pensar bem em função da situação e das circunstâncias geográficas cada região”.
“Em relação a 2017, melhorámos grande parte em termos de combate. Mas temos que pensar que o território tem de ser ordenado”, afirma, apelando a uma prevenção.
Na Edição da Tarde, lembra que, perante a situação de seca, já era previsível uma “situação complicada” de incêndios.
A geógrafa e professora universitária realça que vamos ter de aprender a lidar com o “risco de cheias, secas e ondas de calor”.
“Vai ser uma tendência de futuro”, afirma.
A especialista defende ainda que são necessárias “pessoas no terreno a atuar com as populações”.