Não cortar galhas verdes nem secas, pois o Torymus necessitará das verdes para depositar os seus ovos e das secas para sobreviver durante o inverno.
Se for necessário podar, deverá deixar a lenha de poda com galhas em pequenos molhos, espalhados no terreno.
Nunca, em circunstância alguma, deve aplicar inseticidas. Além de proibido, seria destruir os insetos auxiliares como o Torymus, que são a única possibilidade de controlo da vespa das galhas.
Reduzir ao mínimo ou eliminar os trabalhos de mobilização do terreno.
Introduzir um coberto vegetal (enrelvamento) do solo dos soutos e pomares, com consociações adaptadas à região. (Por vezes, basta preservar as ervas espontâneas e realizar cortes quando necessário.)
Uma fertilização equilibrada permite um bom enraizamento, boa produção e resistência a pragas e doenças.
Promover a biodiversidade:
- Introduzir carvalhos nas bordaduras para favorecer a existência de parasitoides autóctones,
- Introduzir sebes com floração entre abril e maio, para proporcionar alimento de substâncias açucaradas aos adultos de Torymus.
O artigo foi publicado originalmente na Circular n.º 18 da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.