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– 26-08-2013 |
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Vila Real registou 356 inc�ndios em 12 dias revela Protec��o Civil
O comandante operacional nacional, Jos� Manuel Moura, disse hoje que o distrito de Vila Real registou 356 inc�ndios em 12 dias e que o combate tem sido dificultado pelas condi��es meteorol�gicas adversas associadas ao "estado da floresta". Nos �ltimos dias, Vila Real tem sido um dos distritos do país mais afectado pelos fogos. Jos� Manuel Moura fez questáo de vir hoje ao terreno "dar um sinal" ao dispositivo que tem "sido exposto a um esfor�o dantesco". Hoje, o inc�ndio que concentra as aten��es � o de Valpa�os, que entretanto se prolongou para o concelho de Mur�a, e onde combatem as chamas 189 operacionais, 52 viaturas e um helic�ptero. A lavrar desde a tarde de domingo, este fogo j� consumiu uma vasta área florestal. Os trabalhos decorrem agora "favoravelmente", embora uma frente ainda esteja a causar "alguma preocupa��o". Segundo Jos� Manuel Moura, desde 15 de Agosto, o distrito registou 356 igni��es, muitas delas a "passar do ataque inicial para o ataque ampliado e a obrigar � mobiliza��o de um conjunto de meios significativos". Nas primeiras horas de algumas destas ocorr�ncias, foram várias as queixas que se ouviram por parte de comandantes de bombeiros e autarcas locais relativamente � falta de meios. "Se aconteceu alguma situa��o dessas � porque o n�mero de inc�ndios, a dispersão de meios foi tal que não permitiu que alguns ataques iniciais fossem devidamente musculados", afirmou o comandante nacional. No entanto, Jos� Manuel Moura fez questáo de refutar a "falta de meios". O elevado n�mero de igni��es no distrito transmontano obrigou � vinda de v�rios grupos de refor�o de outras zonas do país. Mas, para além do n�mero de igni��es, verificou-se ainda o prolongamento dos inc�ndios por v�rios dias. Jos� Manuel Moura considerou que o combate �s chamas foi dificultado pela orografia dos terrenos, mas principalmente pelas "condi��es meteorol�gicas extremamente adversas". �s temperaturas que ultrapassam os 30 graus, junta-se a baixa humidade e os ventos que chegaram a atingir os 30 e 40 quil�metros hora. Depois, h� ainda a acrescentar, segundo o respons�vel, "algum abandono da agricultura e o estado em que temos a nossa floresta". "Tudo isto são vari�veis que concorrem para depois termos cen�rios que se prolongam no tempo", salientou. Para o comandante, não se revela "um exerc�cio f�cil" combater inc�ndios que atingem per�metros significativos e ainda conseguir combatentes para responder a novas igni��es e, ao mesmo tempo, garantir a vigil�ncia dos fogos que foram conclu�dos. "Quando a preven��o, e seja ela qual for, se empenhar tanto quanto o combate, Também n�s passaremos despercebidos como eles. O combate não precisa de ser notícia, se funcionar tudo a montante, n�s s� aparecemos porque a montante qualquer coisa falhou", salientou ainda. Jos� Manuel Moura confirmou ainda que h� uma resolu��o do Conselho de Ministros no sentido de o combate aos fogos ser refor�ado com mais dois meios a�reos pesados, não sabendo, no entanto, quando estar�o no terreno. Fonte: Lusa
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