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Vinhos do Alentejo batem recorde de exportação em 2021 com mais 17,5% em valor e 11,6% em volume

O preço médio subiu 5,3% e atingiu o valor mais elevado dos últimos cinco anos para os €3,52 por litro. Brasil, Suíça, Reino Unido, Polónia e Alemanha foram principais destinos responsáveis pelo crescimento da exportação

Os Vinhos do Alentejo atingiram valores recorde nas exportações em 2021, com as vendas a crescerem 17,5% em valor, alcançando um total de 69,4 milhões de euros, e 11,6% em volume, ao exportarem 19,7 milhões de litros de vinho para o estrangeiro.

A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) destaca a “importante subida” no preço médio por litro que, de janeiro a dezembro de 2021, valorizou 5,3%, com os vinhos DOC a subirem 9,2% e o Regional a subir 3,0%. A Comissão sublinha, ainda, que os ganhos conseguidos em diversos mercados estão a superar a considerável quebra nas exportações para Angola, registada desde 2017.

“Perante estes resultados só podemos aplaudir os produtores alentejanos que mostram a sua capacidade exportadora e valorizam cada litro de vinho vendido, demonstrando a qualidade dos vinhos do Alentejo, com os mercados internacionais a mostrarem-se recetivos para pagarem mais pelo vinho da região”, salienta Francisco Mateus, presidente da CVRA. E remata “Em 2021 estabilizámos a tendência de quebra em Angola e aumentámos as vendas em 11 dos 15 principais destinos do Alentejo, sinais que nos deixam muito expectantes com o futuro das exportações de vinho do Alentejo.”

Durante 2021, a exportação seguiu a bom ritmo para a maioria dos principais mercados de vinho da região do Alentejo, destacando-se os crescimentos registados no Brasil (+9% em valor e +4% em volume), na Suíça (+14% em valor e +8% em volume), no Reino Unido (+69% em valor e +54% em volume na Polónia (+25% em valor e +18% em volume) e na Alemanha (+41% em valor e +24% em volume).

A CVRA destaca, ainda, o desempenho da exportação para Espanha (+127% em valor e 134% em volume) e Austrália (+252% em valor e +290% em volume), uma vez tratarem-se de países também eles produtores de vinho e que, habitualmente, vendem mais vinho do que do que adquirem. Por fim, também o ligeiro, mas muito positivo, crescimento na quantidade de vinho vendida para Angola merece o olhar atento da Comissão.


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