Vinhos: Sector está demasiado concentrado em alguns mercados de exportação
A Viniportugal, encarregue da promo��o dos vinhos portugueses, entende que o sector está demasiado concentrado em determinados destinos de exportação e deve "desbravar outros mercados" onde pode criar mais valor através da diferencia��o.
Em declarações � agência Lusa � margem do F�rum Vinhos de Portugal, que decorre hoje na Curia, o presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro, destacou o potencial de mercados como o Jap�o, Macau, Singapura, Col�mbia, Venezuela, Nig�ria, Marrocos, Mo�ambique e Rússia, para onde as exporta��es de vinhos portugueses são ainda residuais.
"Identific�mos que, na exportação de vinhos, Portugal se especializou num relativamente reduzido n�mero de mercados. O que pretendemos � mostrar que h� outros mercados que, embora não tenham grande dimensão, valorizam bem o vinho e t�m uma dimensão compatével com a das nossas empresas, sendo até, alguns deles, relativamente próximos", afirmou Jorge Monteiro.
"Portanto – acrescentou – em vez de andarmos todos a trabalhar os mesmos mercados, competindo muitas vezes por via dos pre�os, podemos trabalh�-los por via do argumento da diferencia��o e da diversidade".
Salientando que o objectivo � "fazer passar aos agentes econ�micos que h� muitas outras oportunidades de mercado para além daqueles que se está a trabalhar", Jorge Monteiro disse estarem j� previstas pela Viniportugal para 2014 "duas pequenas experi�ncias" no Jap�o e em Singapura.
"Estamos a falar de um pequeno envelope financeiro, de 100 mil euros no Jap�o e um pouco mais em Singapura, onde vamos come�ar a fazer alguma aproxima��o ao mercado, precisamente porque entendemos que t�m potencial", adiantou � Lusa.
Segundo esclareceu, "não seráo grandes eventos, mas ac��es muito centradas na forma��o e educa��o dos profissionais, desde escan��es a jornalistas de vinhos, trabalhando a hotelaria e a restaura��o".
A op��o da Viniportugal por estes dois mercados � justificada por Jorge Monteiro pelas suas elevadas dimensão e dist�ncia face a Portugal, que justificam "a presença da marca país porque o esfor�o financeiro necess�rio [para a promo��o] � mais elevado".
J� "em mercados de proximidade, mais pequenos e onde a marca Portugal � mais conhecida", a associa��o defende que "as marcas privadas podem ter interven��es mais eficazes e avan�ar sozinhas, porque as exig�ncias financeiras são menores".
"Quando falamos em promo��o temos que falar, obviamente, na promo��o da marca país (que � o que a Viniportugal faz) e na promo��o das denomina��es de origem (que as CVR [comissões de viticultura regionais] e o Instituto do Vinho do Porto fazem), mas, Também, da promo��o das marcas privadas. Isto tem que ser um exerc�cio colectivo, em que h� espaço para todos, mas tem que haver coordena��o", sustentou o presidente da direc��o da Viniportugal.
No f�rum que hoje decorre na Curia estar� no centro do debate "a import�ncia da informação de mercado para as pol�ticas de exportação" e iráo ser apresentados os planos de promo��o do sector para 2014.
"O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e a Viniportugal, conscientes da import�ncia da informação sobre os mercados, t�m vindo a trabalhar cada vez mais de forma articulada e � o fruto deste trabalho que será apresentado no f�rum. As exporta��es de vinho portugu�s t�m evolu�do de forma positiva e constante, mas a concorr�ncia � forte, pelo que revela-se importante trabalhar e disponibilizar a informação certa aos intervenientes do sector", sustenta a associa��o.
Actualmente, os principais mercados de exportação do vinho portugu�s são Angola, Fran�a, Reino Unido, EUA, Holanda, B�lgica, Alemanha, Canad�, Brasil, seguidos da Su��a, Espanha, Su�cia, Pol�nia, China e Dinamarca.
Fonte: Lusa
|
Apontadores relacionados: |
Artigos |
|
S�tios |
|
|
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
|
|