Vinhos velhos? Não, vinhos crescidos se faz favor – Hugo Mendes

Se tiver de afirmar uma preferência absoluta, a minha escolha será provável e consistentemente esta: Quinta de San Joanne. Qual? Todos… e quanto mais crescido (não gosto do termo “velho”) melhor.

O desafio não podia ter sido mais claro. “Escreve sobre dois vinhos que provaste recentemente e tenhas gostado. Não vale escrever sobre regiões onde trabalhas nem sobre os teus amigos!” Ora bolas, não posso dizer mal de ninguém e ainda me proíbem de favorecer amigos. O que exigirão de seguida? Que não aceite “presentes” de produtores em troca de recomendações? Tenham dó!

Não é fácil pensar num vinho português que me dê prazer sem que eu tenha algum tipo de relação com quem o produz ou faz. O meio é pequeno e ao contrário do que possam pensar, tenho amigos, sobretudo entre aqueles que fazem bons vinhos.

Percebi portanto que teria de reinterpretar um pouquinho as regras adicionando alguns argumentos que vos convençam sobre a idoneidade da escolha. Não deixam de ser escolhas emocionais e nesses pontos tentarei ser também o mais claro que souber.

O primeiro vinho é um daqueles que nunca podem faltar cá em casa. É (à parte da minha) a marca que prefiro no que toca a brancos portugueses. Sei o quão palerma é afirmar uma preferência absoluta, mas, se tiver de o fazer, a minha escolha será provável e consistentemente esta: Quinta de San Joanne. […]

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