Em Portugal, a área de olival destinado à produção de azeite cresceu consideravelmente nos últimos anos, mostrando uma dinâmica que há muito não se via no sector agrícola.
A produção de azeite tem um carácter sazonal, dando origem a diversos sub-produtos, em que o bagaço de azeitona assume uma especial relevância pelas suas características e pelo volume gerado anualmente. Este produto pode representar um problema ambiental, mas, pelo contrário, também pode ser aproveitado e valorizado como matéria prima para outros fins.
Além do óleo de bagaço que é obtido de uma segunda extracção do azeite residual, o bagaço tem enormes potencialidades, sendo uma excelente fonte de energia, podendo ser compostado para ser usado como fertilizante e tendo um valor nutritivo que pode ser utilizado na alimentação animal.