A UPL Portugal realizou o I Fórum Técnico do Olival, a 6 de abril, em Beja, em parceria com o seu distribuidor Agrobeja, contando com a participação de olivicultores e técnicos da região.
A companhia revelou a sua aposta estratégica no desenvolvimento de soluções biológicas para proteção e nutrição da cultura do olival e na transferência de conhecimento para o setor, através da Cátedra “UPL Olive Health”, criada em parceria com a Universidade de Córdoba.
O professor Antonio Trapero Casas, investigador da Escuela Técnica Superior de Ingeniería Agrónomica y de Montes da Universidade de Córdoba, convidado especial neste Fórum e diretor da Cátedra “UPL Olive Health”, realizou uma apresentação sobre “Doenças emergentes no olival em sebe”, enumerando a tuberculose, a lepra e o cancro como algumas das doenças a que o olival em sebe está mais sujeito, devido a feridas provocadas nas oliveiras pelas máquinas de poda e de colheita, sendo uma porta de entrada para fungos e bactérias.
André Alpalhão, responsável de Marketing da UPL Portugal, apresentou a estratégia Pronutiva® Olea® dirigida à cultura do olival, composta por uma gama de soluções para proteção e nutrição do olival, com o objetivo de aumentar a rentabilidade do agricultor e diminuir o número total de tratamentos e o nível de resíduos na cultura. Os três produtos chave da gama são Syllit® 544 SC (nova geração fungicida à base de Dodina para controlo de gafa e olho-de-pavão), Novicure® (o cobre tecnologicamente avançado na forma de sulfato tribásico) e Goëmar Goactiv® Pro (o fisioativador que potencia a taxa de vingamento dos frutos).
Antonio Trapero Casas explicou que a Dodina é uma molécula eficaz a controlar o olho-de-pavão: «o Syllit® 544 SC tem ação erradicante da infeção recém-estabelecida e efeito secundário no controlo da tuberculose da oliveira, é mais eficaz do que muitos cobres que já avaliámos», afirmou.
O futuro da proteção do olival passa pela crescente utilização de soluções biológicas e nesta área a UPL tem em fase de desenvolvimento novos produto, entre os quais, microrganismos antagonistas para controlo da verticiliose, que chegarão em breve ao mercado.
As biosoluções já representam 21% do portfolio da UPL e, até 2030, a companhia tem como objetivo que 50% da sua oferta seja composta por biosoluções e serviços digitais. «A transição das empresas (de proteção das plantas) para smart farming companies vai acontecer mais rapidamente no Sul da Europa e nós na UPL, como empresa ágil, temos capacidade para liderar esta mudança», afirmou Sérgio Trindade, diretor comercial da UPL Portugal.
«Em resultado da colaboração que mantemos com a UPL há vários anos, avaliando os seus produtos biológicos e químicos de síntese para proteção do olival, propus a criação de uma Cátedra sobre fitossanidade do olival», explica Antonio Trapero Casas. Os objetivos da Cátedra “UPL Olive Health” são a transferência de conhecimento para os olivicultores, apoio à formação académica (mestrados e doutoramentos) e apoio a linhas de investigação sobre controlo biológico e soluções digitais para diagnóstico de pragas e doenças e apoio à tomada de decisão nos tratamentos.
Esta Cátedra é um projeto no âmbito do propósito OpenAg® da UPL, no qual a inovação, a colaboração e o conhecimento são eixos fundamentais para uma rede agrícola aberta, sem limites nem fronteiras, que alimenta um crescimento sustentável para todos. «É um passo importante para ajudarmos os nossos olivicultores a conseguir melhores resultados através da transferência de conhecimento», conclui Sérgio Trindade.
Veja o vídeo do evento: